sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cresça


Um pequeno avanço dentro de você representa
Um crescimento externo acentuado.
Um mínimo aumento nas habilidades de pensar e
compreender, no domínio das emoções, na
Elevação do espírito resulta em grandes
e visíveis melhorias externas.
Avance num bom sentido mesmo que
 sinta ásperas dificuldades.
Se não conseguir o muito, o notável,
dê pelo menos um passo adiante, inicie a
auto confiança e enfraqueça os problemas.
É dentro de você que nasce o sucesso.
O muito que você quer crescer começa com pouco.

(Lourival Lopes/Extraído de "Sabedoria todo dia".)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011



 
Pouco importa em que fase da vida estejamos.
As estações que se renovam nos dão a sábia
oportunidade de encontrarmos novas razões de viver
e encantamento pelas coisas simples que tecem a vida.

Primavera não é apenas tempo de mais borboletas,
trinados de pássaros, desabrochar de flores
e de alergias causadas pelo pólen.
É estação para ressuscitar sonhos, dissolver
dissabores e estarmos atentos a novos amores.

É tempo também de abrir janelas e deixar
que mais vida e mais luz entrem por elas.
E por que não, tempo também de transformar
textos, sob o pretexto de dar um toque extra
de prosa no que deveria ter sido poesia ?

Primavera chegando ...
E você, já experimentou usar flores e folhas para pintar?
E também convidar crianças para entrar na brincadeira?
Vai estragar o jardim ?
As flores duram alguns dias, muito tempo dura a
amizade, o aprendizado e a alegria.

Hei! Estação nova chegando! Vamos lá!
Na primavera, que tal mudar a forma de pintar ?
É isso mesmo! Sugiro aproveitar pétalas de flores,
folhas, vegetais, terra e outras cores naturais, fáceis de encontrar.

Recolha também juras de amor sob a lua cheia,
mãos entrelaçadas de namorados a caminhar na areia.
Resgate sonhos antigos, planos e ilusões até.
Experimente uma iluminada idéia, com toques de fé.

Junte fragmentos de angústia, cacos de dor e
dê realce à pintura, com a cor complementar.
Pegue aqueles tons suaves de ternura e paz,
algum filete de fonte cristalina que a sede desfaz.
Vá com calma, construa seu caminho com arte,
as pegadas serão seguidas, mesmo que em parte.

Solte a voz, cante para o sol, mesmo desafinado.
Poderá acompanhar você, um coral, em trinados.
Plante sementes de alegria, vida e esperança.
Perdoe, é possível, e ajude a curar lembranças.
Quem sabe, uma poda aqui, outra ali, faz parte.
Mas que seja com carinho e um pouco de arte.

Vamos lá, mude a forma de pintar!
Que tal, uns riscos e rabiscos de poetar?
Para mim, poema-primavera é assim:
Uma braçada multicor de belas flores colhidas
no jardim e nas estradas da vida,
que a gente vai contemplando e ajeitando.
No desejo de que fique o mais correto,
envolvemos amores e amarramos flores
com fitas generosas de cuidados e afeto.

Zuleides Andrade

sábado, 17 de setembro de 2011

Amor...O mais puro amor!!!!!!!!!!!!!


Ele: Senti sua falta hoje na escola, por que você não foi?
Ela: É, eu tive que ir ao médico.
Ele: Ah, mesmo? Por que?
Ela: Ah, nada. Consultas anuais, só isso. Então, o que tivemos em matemática hoje?
Ele: Você não perdeu nada demais. Só um monte de anotações.
Ela: Ok, bom.
Ele: É.
Ela: Ei, tenho uma pergunta.
Ele: Fale.
Ela: O quanto você me ama?
Ele: Você sabe que eu te amo mais que tudo. Por que a pergunta?
Ela: (silêncio)
Ele: Tem algo errado?
Ela: Não, nada mesmo.
Ele: Ok.
Ela: O quanto você se importa comigo?
Ele: Eu te daria o mundo numa batida de coração, se eu pudesse.
Ela: Daria?
Ele: É, claro que eu daria. (parecendo preocupado) Tem alguma coisa errada?
Ela: Não, tá tudo bem.
Ele: Tem certeza?
Ela: É.
Ele: Ok, eu espero.
Ela: Você morreria por mim?
Ele: Eu me jogaria em frente uma bala para ela não te atingir, a qualquer dia.
Ela: Mesmo?
Ele: Mesmo. Mas agora, sério mesmo, aconteceu alguma coisa?
Ela: Não, eu tô bem. Você tá bem, nós estamos bem. Tá todo mundo bem.
Ele: Tá, então.
Ela: Bom, tenho que ir. Te vejo amanhã na escola.
Ele: Tchau. EU TE AMO.
Ela: Também te amo, tchau.

O OUTRO DIA NA ESCOLA:

Ele: Ei, você viu minha namorada hoje?
Amigo: Não. Ela não estava aqui ontem também não.
Ele: Eu sei, ela estava agindo estranho no telefone ontem
Amigo: É cara, você sabe como as garotas são de vez em quando.
Ele: É, mas ela não.

AQUELA NOITE:

(o telefone toca)
Ela: Alô?
Ele: Oi.
Ela: Ah, oi.
Ele: Por que você não foi na escola hoje de novo?
Ela: Ah, eu tinha outra consulta no médico.
Ele: Você está doente?
Ela: Hm, eu tenho que ir, minha mãe tá me chamando.
Ele: Eu espero.
Ela: Pode demorar, te ligo depois.
Ele: Tudo bem então, te amo
(longa pausa)
Ela: (chorando) Olha, acho que devíamos terminar.
Ele: O que?! Por que?
Ela: Acho que é o melhor pra nós dois agora.
Ele: POR QUE?
Ela: Eu te amo.
(ela desliga)

A GAROTA NÃO FOI PRA ESCOLA POR MAIS TRÊS SEMANAS, E NÃO ATENDEU AOS TELEFONEMAS.

Ele: E ai, cara.
Amigo: Oi. E ai, falou com sua ex?
Ele: Não.
Amigo: Então você não soube?
Ele: Soube o que?
Amigo: Não sei se eu seria a melhor pessoa para te contar, então, ligue nesse telefone. (passou um papelzinho para ele)

ELE LIGA NO NÚMERO DEPOIS DA ESCOLA.

Voz: Alô, Suppam County Hospital, aqui é a enfermeira Beckam.
Ele: Ah, eu devo ter ligado no número errado, estou procurando por uma amiga.
Voz: Qual é o nome dela?
(o garoto dá as informações)
Voz: Sim, esse é o número certo. Ela é uma de nossas pacientes.
Ele: É mesmo? O que aconteceu? Ela está bem?
Voz: O quarto dela é o número 646, no prédio A, suíte 3.
Ele: O QUE ACONTECEU?
Voz: Por favor, venha aqui e veja o senhor mesmo, obrigada.
Ele: Espera! Não!
(o telefone já tinha sido desligado)

O GAROTO FOI PARA O HOSPITAL. A GAROTA ESTAVA DEITADA NA CAMA DO QUARTO. ELA PARECIA FRACA.

Ele: Meu Deus, você está bem?
Ela: (silêncio)
Ele: Amor, fala comigo!
Ela: Eu.. eu tenho câncer. Estou em suporte de vida.
Ele: (começa a chorar)
Ela: Eles vão desligar tudo hoje à noite.
Ele: Por que?!
Ela: Eu queria te contar, mas eu não podia.
Ele: Por que não?
Ela: Eu não queria te machucar.
Ele: Você nunca poderia me machucar.
Ela: Eu só queria ver se você sentia o mesmo que eu sinto por você
Ele: ?
Ela: Eu te amo mais que qualquer coisa. Eu te daria o mundo em uma batida de coração. Eu me atiraria em frente a uma bala para te salvar. Eu morreria por você.
Ele:
Ela: Não fique triste, eu sempre vou te amar, estando aqui ou não.
Ele: Então por que você terminou comigo?
Enfermeira: Ei, jovem, o tempo de visita já acabou.

O GAROTO SAI, AS MÁQUINAS DE SUPORTE DE VIDA FORAM DESLIGADAS. ELA MORREU.

Mas o que o garoto não sabia é que a garota só fez aquelas perguntas à ele para poder ouvir ele dizer aquelas coisas uma última vez, e ela só terminou com ele porque ela só tinha mais três semanas de vida e pensou que assim causaria menos dor à ele, dando um tempo para ele esquecê-la antes dela morrer.

NO PRÓXIMO DIA:
O garoto foi encontrado morto com uma arma em sua mão, e com um pequeno papel na outra, escrito:

Eu disse à ela que levaria um tiro por ela, assim como ela disse que morreria por mim

AMAR BONITO Artur da Távola



Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
Aprendam a fazer bonito seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender...
Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo: bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam,descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões.
Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira!!!
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível?
Talvez não.
Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.
Recomenda-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre se possível com beijos 'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.
Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente; não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito).
Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre.
Gaguejando flores.
Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os caminhos que intuiu em criança.
Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade.
Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma do amor:
Cuide da voz.
Cuide da fala.
Cuide do cuidado.
Cuide de você.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

terça-feira, 13 de setembro de 2011



Fica sempre um gosto amargo na boca que critica.
A crítica pesa.
Mesmo que pareça ser justa, reflita antes de proferi-la.
Examine. Pondere.
Pense nas condições de quem será criticado, no que sentirá,
nos efeito, nos meios que tem para se corrigir e... ame.
Releve, sempre que possível.
Veja-se no lugar de quem é criticado.
Será que você não merece alguma censura?
Como reagiria na mesma situação?
Se alguém sofre, não lhe acrescente dores.
A acusação, a crítica, a repreensão sem amor são fel na boca.

Lourival Lopes

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Para seguir viagem



Cuide das suas emoções!
Elas garantem a sua
estabilidade e a vida longa.

Os que sentem
saudade além da medida,
vivem do passado que
não volta,
e não conseguem
presenciar o presente,
encurtam o futuro.

Mais uma forma disfarçada
de suicídio.

Não guarde tantas emoções!
Extravase-as,
liberte cada sentimento.
Doe-se, ame, goste,
desgoste, sinta a sua raiva,
mas perdoe sempre,
é mais prudente e sensato.

Aquele que carrega o ódio,
leva uma cruz,
sofre sempre em dobro,
pela lembrança que
não se apaga,
e pela doença que
se instala e a radiografia
nem sempre mostra.

Cuidado com quem
você briga!
Cuidado com quem você se
lança ao desafio!
Cuidado com o que você fala!
Preste atenção nos seus
sentimentos.

Quantas mágoas você carrega
e nem percebe?

Aquela dor no estômago
que nunca cessa,
pode ser a ausência que
você não esquece.
Aquele nódulo estranho,
pode ser o luto mal resolvido.
O amargo na boca,
um amor mal resolvido,
o nervosismo,
amor mal-vivido.

Sempre é tempo para dar
um basta na solidão,
de libertar-se das correntes
da ingratidão,
de usar a força mágica
do perdão.

Para seguir viagem,
para ser mais saudável,
libere as suas emoções.
Compartilhe mais,
guarde menos,
seja breve com as emoções
que afligem,
mas eterno com o amor que
tudo perdoa,
liberta e faz crescer.

(Paulo Roberto Gaefke)